A mente de um dependente químico é influenciada por uma série de fatores complexos. O uso contínuo de drogas afeta o cérebro alterando a química cerebral, afetando áreas associadas ao prazer, motivação e controle. Com o tempo, o cérebro se adapta à presença das drogas, desenvolvendo tolerância e criando a necessidade de consumir mais para alcançar os mesmos efeitos. Isso leva a mudanças na estrutura e função cerebral, dificultando a capacidade de controlar o uso da droga.
A mente de um dependente químico passa por várias mudanças à medida que a doença da dependência progride. No início, o dependente químico se afasta das relações com pessoas e se volta para a droga. Sua ligação emocional está com a droga, e as pessoas são tratadas como objetos que podem ser manipulados. Eles desconfiam dos outros, projetando seus valores do vício nas pessoas ao seu redor. A progressão da dependência também traz sintomas como irritabilidade, inquietação, ansiedade, depressão e mania de perseguição, que fazem parte do cotidiano do dependente. Os vínculos com amigos e familiares se perdem, e o prazer está associado ao uso de drogas. A mente do dependente químico está constantemente em busca da próxima dose, e qualquer interrupção nesse ciclo gera frustração e angústia.